No Santa de hoje: Como eleger o deputado

Moralização, estratégia e profissionalização são palavras chaves para os candidatos terem sucesso.Moralização, estratégia e profissionalização são ingredientes fundamentais na receita de quem quer ter êxito na disputa por uma cadeira de deputado estadual ou federal. A campanha executada apenas por amigos e colegas de ideologia deu espaço a especialistas. São os que planejam, mostram o candidato a quem realmente interessa e distribuem apoiadores pelas cidades, conforme o potencial e a influência da comunidade. Mas de nada adianta o exército de seguidores se o candidato não oferecer uma imagem de reconhecida credibilidade, apontam especialistas.

Uma campanha eleitoral requer organização e gente. Para deputado estadual, são necessárias cerca de 100 pessoas, incluindo o grupo de coordenação e os volantes que distribuem santinhos, sacodem bandeiras, visitam pessoas e buscam votos no corpo a corpo com o candidato. Quando o objetivo é a Câmara Federal, a equipe deve ter o dobro de integrantes.

Os candidatos dividem o Estado em regiões. Dentro delas, elegem representantes locais da campanha. Geralmente são líderes de maior experiência, alguns ocupantes de cargos públicos. Vereadores são os preferidos porque já possuem uma rede de contatos, desenvolvida na eleição municipal, e que será usada para engrossar a votação.

Um grupo mais restrito é o que define e pensa a campanha, com administrador, advogado, especialista em marketing, jornalista, partidários e militantes mais experientes. Entre os mais importantes estão o mapeador e o coordenador da agenda, que definirão as regiões que precisam de mais atenção e onde o candidato estará em cada dia.

José Carlos Oliveira cuidou da agenda de Wilson Wan-Dall na campanha para deputado estadual. Na época, foram priorizados locais onde havia mais eleitores.

– Muitos municípios precisam ser visitados e a coordenação deve fazer com que o tempo seja bem aproveitado – explica.

Mapeamento é feito com apoiadores

Coordenadora política especialista em mapeamento eleitoral, a professora universitária Marilete Souza trabalhou em seis campanhas para deputado. Segundo ela, o que unia os trabalhadores de campanha em eleições passadas era a ideologia. Hoje, é a semelhança de demandas, de expectativas.

– Eu vejo a campanha como um desafio de oferecer um bom produto, que é o candidato, através de valores como a ética, a competência e a moralidade. A mídia expõe todos estes atributos e os apoiadores reforçam a imagem dos candidatos pessoalmente – diz Marilete.

Fonte:www.clicrbs.com.br/jsc/sc/impressa/4,181,3011715,15335

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